quarta-feira, 30 de setembro de 2009

SER Umbanda é muito diferente de ESTAR Umbanda. Meus filhos espirituais, aos quais oriento e ensino, sabem muito bem que este é um ponto que venho trabalhando há muito tempo dentro do meu Terreiro, pois acredito que só entendendo e, mais do que isso, sentindo essa diferença é que se pode sair da condição de médium e passar para a condição de Instrumento de Deus. Tentarei aqui reproduzir em poucas palavras alguns dos inúmeros ensinamentos  que já ouvi de Guias Espirituais para que possamos refletir e entender o que realmente é Ser Umbanda.
“O trabalho espiritual e de caridade foi gerado para que as pessoas pudessem ter a grande féoportunidade de anular situações cármicas, ou pelo menos aliviá-las. Mas o que se vê é exatamente o contrário: médiuns aumentando seus carmas dentro dos próprios terreiros de Umbanda. Isso acontece devido ao abuso perante a espiritualidade, onde ‘médiuns’ aproveitam as incorporações para discutirem relações pessoais ou para dizerem aquilo que não têm coragem de fazer pessoalmente. Isso acontece devido à priorização de interesses pessoais pois observamos que muitos médiuns estão vestidos de branco realizando um “trabalho de caridade” mas esperando algo em troca, algo como um emprego melhor, um namorado ou quem sabe até a solução de seu casamento. Acontece também, talvez devido à falta de interesse do ‘médium’ pelo Plano Astral ou até descaso, de ouvirmos que “ é o Guia quem trabalha, não eu, por isso não tenho a obrigação nem a necessidade de saber nada”. Outra coisa que cansamos de ver é aquele médium que enche a boca para falar que “sexta-feira é dia de trabalho no Centro, é minha obrigação estar lá”. Quer dizer que entrar para o lado Sagrado da Espiritualidade

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